Por trás do uso de chás durante a gravidez, existem duas questões: a preocupação a respeito dos seus efeitos sobre o bebê; e também a questão levantada pela crendice popular sobre os chás abortivos.
Existe uma concepção sobre o uso de chás para provocar o aborto, especificamente os chás de carqueja, colorau e canela. Esta idéia não encontra nenhuma evidência científica, e nenhuma droga é derivada destas plantas para fins abortivos, mesmo em situações médicas e terapêuticas.
Na verdade, o uso abusivo de chás, que por sua vez contém substâncias como a cafeína, que podem atravessar a placenta e provocar efeitos negativos tanto na mãe, quanto no bebê, mas raramente provocam o aborto. Por isto, é um risco para a gestante.
O seu uso para estas finalidades tem grandes chances de provocar sintomas graves de intoxicação, podendo até mesmo levar a morte da mãe.
Quanto ao uso de chás rotineiros durante a gestação, é importante observar quais chás possuem efeitos benéficos e quais podem prejudicar a mãe e o bebê.
A gestante deve optar pelos chás claros, mas não deve tomá-los todos os dias, sendo que a melhor opção de chá para a gestante é o de erva doce e erva cidreira porque tem efeito calmante.
Se for tomar um chá não tome mais de 2 xícaras por dia.
Chás que podem ser utilizados na gravidez:
- Chá de erva doce;
- Chá de erva cidreira;
- Chá de alfazema.
- Chá de camomila.
Chás que não devem ser utilizados na gravidez e por que:
- Chá mate (atrapalha a absorção de proteínas, ferro e cálcio);
- Chá de cravo-da-índia (relaxante muscular);
- Chá de canela (tem efeito relaxante forte);
- Chá preto (é muito ácido e pode causar prisão de ventre);
- Chá branco (acelera o metabolismo);
- Chá verde (acelera o metabolismo).
Cada organismo responde de diferentes formas diante de uma mesma situação, sempre consulte e converse com seu médico para garantir que está tudo bem com você e seu bebê.
Cada gravidez é única.
Beijos,
Débora Büll
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